Seu dia; foi maravilhoso. Mas ela estava cansada, muito cansada. Não conseguiu virar a noite provando que aquela garota machucada; não existia mais. E sem saber; mentia a si mesma. Adormeceu. Acordou bem, feliz; sorrindo. Acordou bonita, com o cabelo ajeitado; e sem espinhas visíveis. Logo que acordou; saiu. Viu o dia, viu a evolução. Demorou.. Mas finalmente, chegou em casa. Correu, pulou de frente em sua cama, colocou uma música animada, plugou o fone de ouvido e aumentou no máximo. Teve “flashes” de momentos engraçados, bobos. Começou a rir como uma verdadeira criança. E naquela tarde ensolarada passou a contagiar todos os que passam por ela. Precisava ir ao banheiro, e então foi.. Começou a descer as escadas, e então; em um dos últimos degraus, repentinamente; uma música triste começou a tocar. Passou pela cozinha.. Pelo corredor.. E chegou ao banheiro. Começou a lembrar de todos os seus pesadelos reais, todas os acabamentos feito com ela mesma naquele mesmo cômodo. Lavou aos mãos; e sentou no chão. Bateu levemente a cabeça na parede; e relembrou de pequenos trechos da frase: “depressões e cortes.” Relembrou e doeu. A música continuava.. Saiu do banheiro de cabeça baixa; já chorando, por medo dos seus pais verem. Subiu rapidamente as escadas; chutou a porta do seu quarto, e bem na hora; subiu a janela que ele tinha entrado. Esperou horas.. e horas.. Ele não falou com ela. E a garota continuava a chorar. Ela ficou com tanta ira de se deixar se iludir; que jogou o computador no chão. Ele desligou. E as músicas.. não paravam de tornar a menina cada vez pior. E então subiu na cadeira de sua janela; e ficou olhando para o céu. Primeiramente; lhe veio a certa afirmação: “ Eu não acredito que estou olhando para esse céu. O céu que um dia eu olhei; quando era feliz ao seu lado.”
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